14 março 2011

Jundiaí não merece!

O ranking divulgado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, colocou a cidade de Jundiaí em 311º lugar em relação aos tópicos do "Projeto Estratégico Município Verde Azul", deixando assim de figurar entre os municípios certificados pelo governo estadual com o 'selo verde'.

Os tópicos nos quais a cidade não obteu os resultados mínimos, estão relacionados aos seguintes temas: tratamento de esgotos, arborização urbana, gestão de resíduos, educação ambiental, estrutação ambiental, uso das águas, entre outros.

Estes resultados ou a falta deles, demonstram claramente a falta de comprometimento e empenho com a qual o poder público municipal lida com as questões relacionadas ao meio ambiente e a sustentabilidade do município.

A contrangedora posição da cidade, que está entre as 10 maiores econômias do estado, é fruto de políticas que não favorecem um projeto integrado de gestão socioambiental e a democracia participativa.

Se deve também a indiferença e ao descaso com o qual os governantes locais lidam com os conselhos públicos, ambientalistas e cidadãos em geral, quando não é dado caráter pessoal e dado caráter político a todos que se opõem ou criticam de alguam forma, ou seja, não acreditam na possibilidade da cidadania.

Não é possível crer em vontade política, quando um assunto de grande relevância é tratado como um adendo, visto que não há nem mesmo uma pasta pública específica para administrar o tema ambiental.

O prefeito da cidade, afirma que a questão ambiental é um dos eixos do seu governo, porém, até o momento não demonstrou capacidade em tornar isso uma realidade.

Um comentário:

COMDEMA disse...

Na data de ontem 23/03 foi possível comprovar que mesmo de forma tímida, a câmara municipal avança na condução e no formato das audiências públicas, mesmo q as propostas e as críticas ali apresentadas não se sobreponham aos interesses do executivo e toda a sua prepotência administrativa como de praxe, ainda assim é possível acreditar que um dia a maioria dos cidadãos jundiaienses sairão da inércia e passaram a exercer a sua cidadania de forma efetiva lotando o plenário da câmara (q não possui capacidade de abrigiar nem 01% da população) e participando dos conselhos públicos.
Porém, foi constatado que o direito de livre expressão garantido pela constituição, ainda está sendo desrespeitado, visto q as falas de cidadãos foram interrompidas pelo presidente da casa.
O presidente da casa demonstra maturidade em não criar impecílios aos direitos democráticos, pois sabe que de uma forma ou de outra as coisas vão acontecer da forma que for mais conveniente a prefeitura e ao setor imobiliário, então o q custa fazer de conta que o cidadão será ouvido?!